“Só
me arrependo daquilo que não fiz”. Essa frase muito decorrente entre a
juventude, sempre me incomodou muito. Será que nada me envergonha? Não fico
constrangido com meu pecado? Ou finjo que FAZ PARTE da vida provar de tudo?
Muitos respondem a essas perguntas dizendo que as experiências da juventude
rendem as estórias que teremos para contar quando mais velhos. Infeliz
pensamento.
E
é sobre essa onda que afoga muitos jovens, é que o Papa Bento XVI se referiu a
algum tempo atrás. Quando falou à juventude alemã: “Combatam a ditadura da
relatividade”! Justamente o tal pensamento de se pensar que o pecado é
relativo... Pecado é pecado e pronto. E nós temos que nos arrepender do pecado
que cometemos e não do pecado que não cometemos. São Pedro ao exortar os jovens
indicava o segredo da felicidade para o arrependo: “’E todos vocês revistam-se
de humildade no relacionamento mútuo, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá
graça aos humildes” (I Ped. 5, 5b).
Não
tenho nenhum arrependimento de não ter usado drogas, de não ter ido aos
“rocks”, baladas e não ter tido uma sexualidade desregrada, mas me arrependo
profundamente do meu pecado de ter duvidado que Deus existia. Como nos dizia o
dramaturgo Charles Chaplin: “Inteligente não é aquele que aprende com os
próprios erros, mas aquele que aprende com os erros dos outros”.
Somos
convidados a ser uma juventude que sabe da conseqüência dos seus atos, e que
não precisa errar para saber o gosto do erro. Por isso jovem, se hoje você se
sente arrependido, saiba que a cada manhã as misericórdias se renovam, e que o
Senhor derrama sobre você a redenção que você precisava para sentir-se leve.
[...]
Nádia Duarte Prata
Consagrada da Comunidade Católica Deus Existe
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